Para Arnaldo Silva, as denúncias de Vieira Lopes, segundo as quais, em 1999, com a passagem das matrizes da Repartição das Finanças da Praia para a CMP, foram cometidas falsificações no livro de registo de terrenos, “não têm fundamento” porque os terrenos foram comprados em praça pública.
Silva salienta, por isso, que essa “revolta” e “saga” de Vieira Lopes contra Fernando de Sousa é porque o advogado foi despejado dos terrenos em 2002. Por isso, entende que Vieira Lopes vem dizer agora que os terrenos do Palmarejo, Palmarejo Grande, Monte Vermelho, Monte Barbosa, não pertencem a Fernando de Sousa.
O bastonário apresentou um rol de documentos que, como diz, comprovam que os terrenos foram todos comprados por Fernando de Sousa em praça pública. Indignado, Silva diz que “não há nenhuma falsificação de registos de terrenos” na Praia.
Quanto às acusações “graves”, Arnaldo Silva não tem dúvidas em informar que vai interpor um processo crime contra Vieira Lopes, “para ele parar” de caluniá-lo em praça pública, quando “o assunto deveria ser resolvido nos tribunais”.
Arnaldo Silva considera ainda que a CMP é a “principal responsável” por tudo, porque “nunca deveria ter dado ouvidos às denúncias de Vieira Lopes”, ao lançar o repto para o Governo “mandar fazer uma inspecção a todas as matrizes prediais do país, em todos os municípios”.
Com essa acção, diz que tanto o Governo e a CMP estão a dar razão a Vieira Lopes de que há possibilidade de existir falsificação de registo de terrenos, pois, considera que “a investigação deveria ser feita internamente”. Mesmo assim, reconhece que agora cabe às entidades competentes tirar a história de alegada falsificação de matrizes prediais a limpo
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