Estado da nação ao ritmo da contagem regressiva para as eleições

Estado da nação ao ritmo da contagem regressiva para as eleições

 

Os partidos políticos fazem hoje, sexta-feira 30, no parlamento, o último debate sobre o estado da nação desta legislatura. A oito meses para as eleições legislativas, a oposição diz que dá nota negativa ao governo, mas a situação riposta que o país trilha o caminho seguro para o “sucesso”.


O MpD é mais veemente do que a UCID nas críticas ao governo, mas ambos os partidos da oposição apontam as suas baterias contra as políticas económicas do executivo de José Maria Neves.

Aliás, já na semana passada, o presidente do MpD disse que “é evidente que a economia está em derrapagem”. Carlos Veiga acrescentou que “desde 2006, o crescimento da economia desacelerou em cada um dos anos até ao presente, culminando com um crescimento anémico de 3% em 2009, segundo a última estimativa do FMI, e 4% em 2010. É pouco, é muito pouco. É o mais baixo nível de crescimento desde 1992!”

Para o maior partido de oposição, o principal responsável por este estado de coisas é o PAICV, cujo governo, por razões ideológicas, tem privilegiado o Estado em detrimento do sector privado. Um modelo da governação, que segundo o líder parlamentar do MpD, Fernando Elísio Freire, falhou porque não “gere emprego e diminuiu a dinâmica económica”.

A UCID, pela voz do seu presidente, sublinha essas críticas, mas António Monteiro ressalta também aspectos positivos deste governo, nomeadamente nos sectores da educação e da saúde.

Em respostas às críticas da oposição, o primeiro-ministro vai afirmando que Cabo Verde “está bem, é uma nação com uma grande ambição, com grande confiança no futuro e que quer transformar-se num país moderno, competitivo, com forte coesão social e qualidade ambiental”. No início desta semana, José Maria Neves fez questão de sublinhar que o país está hoje “efectivamente a trilhar as avenidas que hão-de o levar a um futuro em que haja modernidade, pleno emprego, sem pobreza, um país desenvolvido”.

Entretanto, JMN diz esperar que a contagem decrescente para as eleições legislativas de 2011 não prejudique o debate de hoje sobre o estado da nação, mesmo porque deseja que seja um acto político profícuo
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